No Rio Grande, estável é só o sentido da correnteza e a companhia que se tem

Aqui em data esta onde o celestial que nos abriga completa duas translações desde que Nossa Senhora das Dores, mãe do Salvador, abençoou-nos na junção dos que eram plural e cada vez mais são singular, no do corpo e do espírito. Espectro divino este, que auspiciosamente em breve, irá guiar novo corpo e nova alma que virá. Um virá gerado, à culminar aquilo que já se veio de bondoso em dois anos de olhar para frente, firmes na união que trouxe a estabilidade do não ir para trás.

Nós, no singular. Nesta data, dois anos atrás. Basílica de NSA das Dores, às margens do Rio Grande

Fundaremos um partido, que muitos chamarão de movimento político, não sendo na verdade nenhum nem outro, mas sim único de si próprio, singular de plurais. Assim - igual porém diferente - virá para trazer a estabilidade da mudança. No paradoxo que aparece somente para aqueles que não entendem que na natureza - que nos rodeia e permeia - o constante é a mudança; e estabilidade não é o estagnar, pois que no verdadeiro é o não voltar atrás.

Um partido que trará balanço para a república, sólido na mudança pelo contraponto, porque os pontos firmes já o são pelos poderes inerciais da cleptocracia. E inércia sendo aquilo que se opõe ao movimento, ao zanzar que se constitui na própria essência da vida.

Um partido, que pelo zanzar trará a estabilidade do sempre poder seguir em frente, mesmo que obliquamente, adiante! A bombordo e estibordo constrito pela honestidade e pelo viver, que não é o morrer, o matar ou o destruir. Imerso em correnteza que nos empurra em direção ao futuro, aos próximos elos da corrente; que tanto são as carnes e espíritos descendentes, quanto nosso próprio corpo de alma renascida, como se, quando velhos, filhos fôssemos de nós próprios mais novos.

Um partido fundado por poucos, a ser expandido por muitos e suportado pelo suor e esperança de incontáveis passados. Ancestrais, que dentro dos seus próprios limites do certo e do errado, zanzaram e construíram tudo o que está aqui. E um aqui que é coletivo, porque aquilo que se constrói e se transmite junto com o sentido do ir adiante, não é o que-se-faz-só-para-si; porque só para si passados seriam os sentidos, em descontinuidade do ir adiante.

Um partido, que formará poder de governo. Uma união de espírito, separado em corpos diferentes. Por caminhos diferenciados a seguirem e de entranhas díspares, balanceando a si próprios. Unidos em dois só objetivos.

O primeiro sendo de que a civilização avance na realidade dos milênios, e não apenas no imaginário do parecer enganoso dos índices imediatos que ignoram funções-ondas, tomando-as em separado dos princípios da não-localidade e da causalidade.

E concomitante, firmado no dever de garantir que a maioria honesta, trabalhadora e assalariada que compõe a sociedade moderna, tenha segurança para ousar, arriscar-se e realizar as inovações de que a humanidade tanto precisa. Segurança esta do saber que, se no perseguir deste justo propósito, falharem em ir adiante; a civilização valorizará o trabalho dispendido e garantirá que pelo menos os honestos e trabalhadores atrás não voltarão.

Oh! Liga Republicana! Nesta data tu és fundada. 

Começa por um domínio, porque registrar partido não cleptocrático é impossível no Brasil


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